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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Você sabe quais os repelentes indicados para o baby?

Bebê pode usar repelente? Qual pode ser usado em cada idade? Qual o mais adequado? Qual o tempo de duração de cada produto?

Essas dúvidas são bem mais comuns entre as mamães do que você imagina! 

Pensando na saúde e bem estar dos pequenos e na preocupação das mamães e dos papais, segue um resumo das orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre o assunto:

Proteção aos bebês
Se o filhote for menor de 6 meses, o uso de repelente não é indicado. Inclusive, não existem estudos que comprovem a eficácia do produto nessas crianças. Para proteger nesse comecinho de vida, o melhor repelente é o olho da mamãe. Então cuidado redobrado.

Depois do sexto mês, o filhote pode usar o repelente à base de IR 3535, que oferece menos riscos de alergia e intoxicação. Mas é importante observar na embalagem a concentração, que deve ser igual ou superior a 20% para ser eficaz (se não encontrar no mercado, é possível encomendar uma fórmula em farmácias de manipulação). Vale lembrar que a proteção desse repelente dura apenas cerca de 4 horas.

Crianças acima de 2 anos


Nessa fase, está liberado o uso de repelentes à base de DEET e Icaridina. Este último, derivado da pimenta, tem se mostrado o mais eficaz em relação à proteção contra o Aedes Aegypti (embora o DEET também proteja). Se usado em concentrações de 10%, a Icaridina protege por 3 a 5 horas; já se for de 20%, de 8 a 10 horas. Mais uma vantagem da Icaradina em relação ao DEET é justamente esse maior tempo de ação: os repelentes à base de DEET devem ser repassados de 4 em 4 horas para garantir sua eficácia.

Orientações para uso seguro

Independentemente da base de repelente escolhido para o filhote, é necessário utilizar o produto da forma correta para manter a real eficácia. Para isso, vale saber que a versão mais segura é em loção cremosa, mas sem hidratante e protetor solar, pois, nessas combinações, os efeitos de todos os componentes acabam sendo reduzidos. O que você pode fazer é utilizar dois produtos separadamente: primeiro o protetor, aguardar alguns minutos, e, então, aplicar o repelente.

Leia muito bem as instruções de uso do repelente que comprar, para saber a frequência recomendada de reaplicação. E, assim que a proteção não for mais necessária, é preciso dar banho na criança, para que o produto seja totalmente removido com água e sabonete. Inclusive, não é recomendado deixar o filhote dormir com repelente (para garantir a proteção à noite, você pode recorrer às mosquiteiras ao redor do berço ou da cama, método seguro e que não agride o pequeno).

É fundamental que toda mãe converse com o pediatra do filho sobre o assunto, para que ele faça a orientação do repelente mais indicado para o pequeno. Afinal, trata-se de uma substância química que pode, em alguns casos, causar reações alérgicas e intoxicações. Também vale destacar que o uso deve ser feito com cautela, poucas vezes por dia.

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